Em minha vida de artista Fui trapezista, fui domador Também o homem mais forte No globo da morte saí vencedor Fui mágico, malabarista Equilibrista em fio de arame Pois num desafio final Dei salto mortal e não fiz vexame Hoje a saudade destrói No peito do herói a tristeza domina Porque minha glória acabou Na cena que entrou a bailarina Na hora que vi seu bailado Apaixonado perdi a razão Pois quando com outro dançava Mais enfeitiçava o meu coração Porém no palco da vida Tornou-se perdida de braços em braços Confesso que estou sem saída No circo da vida eu sou o palhaço Hoje a saudade destrói No peito do herói a tristeza domina Porque minha glória acabou Na cena que entrou a bailarina