Ronaldo Viola e Praiano

Rei Da Pecuária

Ronaldo Viola e Praiano


Tom: E

[Intro] A  D  A

A
Um boiadeiro de porte franzino
               E
Num hotel granfino sozinho ele entrou

Bateu a poeira do chapéu surrado
                             A
Com modo educado ao gerente falou
 D
Por favor, eu quero um quarto ajeitado
                      E
E bem sossegado, com muito espaço

Amanhã bem cedo agente proseia
                    D            A
A viagem foi feia, estou um bagaço

A
O gerente disse com jeito selvagem
           E
Só dou hospedagem pra gente descente

Saia vazado e pegue seu trilho
                              A
Jamais andarilho será meu cliente
 D
Talvez um albergue noturno o aceite
                         E
Ou então se ajeite em alguma cocheira

Porque meu hotel não aceita bagulho
                       D            A
Por ser o orgulho da classe hoteleira

A
Para o boiadeiro isso não foi derrota
            E
Do cano da bota tirou um papel

Dizendo ao gerente é meu comprovante
                                 A
Que não sou andante, sou o dono do hotel
 D
Comprei com o prédio do seu ex -patrão
                          E
Mas minha paixão é viver na invernada

E todo o dinheiro desse investimento
        A      E    D        A
É só o pagamento de uma boiada

A
Na hora o gerente assumiu sua culpa
            E
Eu peço desculpas por tudo que fiz

Disse o boiadeiro esta dispensado
                                A
É mal educado e não sabe o que diz
 D
Se quiser emprego e aguentar o mato
                            E
Eu tenho trabalho de lida diária

No lugar do burro que puxa a moenda
                   D              A   E  A
Da grande fazenda do rei da pecuária