E aí silney, como vai este mundo que eu não sei? Conheceu ou conversou com raul? Descobriu o que mais havia em seu baú? Conheceu outros poetas, ou outros blues? Descobriu outros sons debiloides, ou ainda E quem sabe um novo pink floyd? Descobriu novos sons celestiais? Ou revisitou canções ainda iniciais? Elas brotam daí do céu? Ou são estrelas que Deus pinta em nosso painel? E aí silney, como vai este mundo que eu não sei? Por aqui no mínimo saudades. Na verdade uma grande falta. A falta de alguém tão querido e com tanta dignidade. A falta, inclusive, é de uma palavra pra traduzir esta falta. A falta de você, de sua luz, do seu incrível ser. Não sei se sabe, mas na turma da bagunça Nos reunimos menos Natural! Não tem como compor o elo da corrente que perdemos. Por aqui, já se passaram dois anos, de sua partida. E hoje seria seu niver e a poesia fica sentida. E aí silney, como vai este mundo que eu não sei? Este novo mundo tem prosa, tem verso, tem ainda mais poesia e arte? Tem também algo que te falte? Um texto cheio de interrogações, você deve pensar. Não era bem o que queria inventar pra te homenagear. Mas, é muito do que me resta. Perguntas que não querem calar? E as respostas? Nós vamos um dia encontrar? Sei lá, talvez a próxima estrela nos dirá. E aí silney, como vai este mundo que eu não sei? Fica este refrão de pergunta, de curiosidade, de incerteza. De buscar um pouco de clareza. E talvez com ela, não sentir tanta tristeza. A única certeza. É que um dia perguntarão pra nós. Como se fosse um decreto lei. Como vai vc e este mundo que eu não sei?