ESTRIBILHO: Não há ó gente, ó não Luar como este do sertão... (BIS) A lua nasce por detrás, da verde mata, Mais parece um céu de prata, prateando a imensidão E a gente pega na viola e ponteia e a canção é lua cheia A luz nascer do coração. ESTRIBILHO: Mas como é lindo ver depois por entre o mato Deslizar calmo regato, transparente como o véu No leito azul das suas águas murmurando E por sua vez roubando as estrelas lá do céu. ESTRIBILHO: Coisa mais bela neste mundo não existe Do que ouvir um galo triste no sertão se faz luar Parece até o mar da lua que descamba, escondido na garganta Deste galo a soluçar. ESTRIBILHO: Ai que saudade do luar da minha terra Lá na serra branquejante, folhas secas pelo chão Esse luar cá da cidade tão escuro Não tem aquela saudade do luar lá do sertão. ESTRIBILHO: