Não conheceu Maria Nem seu modo de agir Do contrário não a condenaria Sem ao menos refletir Deus condena Tanta hipocrisia Que se juntou ao redor Da pobre e pequena Maria Que só quis viver melhor Foi mulher tão caridosa Que a um pedido de socorro Estendeu a mão E ao abrigar O malandro mais faceiro Lá no morro Maria Condenada por seu coração Maria, que já conheci de outrora Tão pequena e caridosa Como essa eu nunca vi lá no morro Um pobre malandro Faceiro entregou seu amor Mas a tal Maria desprezava O infeliz apaixonado Que nas noites de luar Cantava o amor por Maria Condenado por seu coração Maria sempre foi tão decidida A mudar a sua vida Melhorar de condição Ela nunca cederia A singela investida De um pobre suicida A morrer de amor em vão