Cabeça de bossa brilhante E brilho de brilhantina Fio da menina mulata Prata da casa da gente Plantou a semente da Rosa Que foi crescendo sozinha Até chegar a Rosinha Até chegar a Rosinha Os dedos nos fios do braço Abraço em torno do bojo A boca marcando o compasso Pedaços na lembrança minha. Os dedos nos fios do braço Abraço em torno do bojo A boca marcando o compasso O passo da melodia. Viver foi só por um fio E o Fio o fez, generoso, Passando, de fio a pavio, Seu violão virtuoso. E foram tantos os dons, Os tons, os sons na tocata Do Fio da Mulata. Do Fio da Mulata. Esse é o fio da história Da glória que herdou quase nada Restando somente a memória Dos violeiros na estrada. Esse é o fio da história Da glória que herdou quase nada Restando somente a memória Puxando o fio da meada.