Põe na mochila que trago nas costas como o casco de uma tartaruga o peso bem leve da tua beleza E da tristeza que todo dia o dia, o verde das árvores dizem pra mim Põe na mochila que trago nas costas como as asas de uma graúna as asas da graúna são pretas toda espuma e o veneno do beijo e o silêncio no meio onde eu te amei Te amei no silêncio da minha respiração Te amei no meu olho, na minha cova Te amei nas dobras da pele, na corcunda Onde eu levo a mochila que trago nas costas Te amei na maldade que eu não reparei Essa gente tinha contra mim Te amei na maldade que eu deixei essa gente guardar contra mim Te amei na mentira que eles contaram Te amei na verdade que eles mentiram Até separar você de mim... Agora tira a cor dos teus olhos azuis, tira a cor Dos teus olhos verdes Tira a cor dos teus olhos brilhantes, a cor dos teus olhos de mim