(Vaneira) Um estilo de um sujeito estampa a sua identidade E nos diz a comunidade de origem do paysano Conheço um povo e me hermano sua estirpe bravia E então canto alegria pois cantar é meu fadário Cantando vocabulário num estilão bem lageano Largue mão homi do céu Homi do céu largue mão Sou um índio solto das patas De bombacha e alparagata Sou lageano homi do céu Chegou o final de semana Juntei uns caraminguados E de cavalo bem encilhado Pra um surungo me bandiei Lá eu encontrei o lageano Faceirito na bailanta Dizendo pra sua percanta Baile bão homi do céu Sarte na Glorinha vinha Mas está louco homizinho Me nego desses caminhos Olha só o tipo do jeito Pra que fora estas modas Carque ficha num sovel Sou xucro e de lombo liso Sou lageano homi do céu Peraí homi escute Meu estilo galponeiro Esta alma de tropeiro Que eu herdei dos meus avós E lageano que se preza Tem o homi no palavreado Fala com o peito estufado Sou lageano homi do céu Bah! Agora é só lavar