(Cumpadre véio, Rolim Fiz uns verso simplesim Pra mandá pra vóis mecê Nem pensei em caprichá Nas escrita naturá Tão bonita de se lê Pru que o importante pra mim É que eu falando assim Do jeito que ocê conhece Dá pra entendê direitinho Tudo tim-tim por tim-tim Das coisa que ocê merece Que Deus, vendo lá das artura O tanto de tempo e lonjura Dos seus trabaio constante Lhe conceda a vida inteira Muita saúde e cocêra Pra não para um instante) Nesse mundo eu choro a dor Por uma paixão sem fim Ninguém conhece a razão Porque eu choro no mundo assim Quando lá no céu surgir Uma peregrina flor Pois todos devem saber Que a sorte me tirou, foi uma grande dor Lá no céu junto a Deus Em silêncio minha alma descansa E na terra todos cantam Eu lamento minha desventura desta pobre dor Ninguém me diz Que sofreu tanto assim Essa dor que me consome Não posso viver Quero morrer Vou partir pra bem longe daqui Já que a sorte não quis Me fazer feliz Nesse mundo eu choro a dor Por uma paixão sem fim Ninguém conhece a razão Porque eu choro no mundo assim Quando lá no céu surgir Uma peregrina flor Pois todos devem saber Que a sorte me tirou, foi uma grande dor