Rogério Freire

Vagabundo Confesso

Rogério Freire


Sou vagabundo eu confesso,
da turma de 71
Já rodei o mundo 
e nunca pude encontrar
Lugar melhor para um vagabundo,
que um rio à beira mar
Odoiá odofiaba 
salve a minha mãe Iemanjá 
Que foi que me deram pra levar
Pra dona Janaína
que é sereia do mar
Pente de osso laços e fitas 
Pra dona Janaína 
que é moça bonita
Que é moça bonita
Café na cama eu gosto,
com suco de laranja, mamão  iehhre
E um fino em cima da mesa
Amanhã quando você,
quando você for trabalhar 
Tome cuidado que é pra não me acordar
Eu durmo tarde,
a noite é minha companheira 
Salve o amor salve a amizade,
a malandragem, a capoeira 
A capoeira