Rogério Freire

Outono Em São Paulo

Rogério Freire


Quando eu fico sozinho sem ninguém
Olhando da janela me torno refém
Do brilho intenso da cidade que sangra os meus olhos
A realidade e a rotina caem em meu colo
Outono em são paulo frio e solidão
Acompanhado por milhares pelo lotação
Assistindo a guerra santa sem religião
Sem nexo, raça e crença....

Vou viajar ....prá onde as ruas não tem nomes
Passado, presente e futuro não te deixam esquecer
Não te deixam entender
( refrão )
E se você corre não sai do lugar
Se vai ficar encare  oseu mundo de frente
Se você gosta não vai demorar
Se qier voltar encare  oseu mundo de frente outra vez

Minhas lágrimas caem como folhas ao chão
Ao abrir os jornais não entendo a razão
De tanta gente cega pelo poder
De não poder decidir nada
E o sol mais uma vez vai aparecer
Fecho os olhos de saudeda prá rever você
Prá te falar tudo que sinto
Do quanto é raro enxergar a gente

Voar... prá onde as ruas não tem nomes
Passado, presente e futuro não te deixam esquecer
Não te deixam entender               ( refrão )