Senhoras e senhores feudais, capitanias hereditárias Lhes mostrarei todas as nossas bobagens, todas as nossas bobagens Se de manhã o homem anda de quatro De dia de dois e de noite de três Por gerações sendo roubados e corrompidos pela enciclopédia Enviaremos cartas a nós mesmos Temendo o futuro de uma juventude Não mais corrompida, não mais corrompida Primavera chega libertária, faz perigosa travessia Liberdade ainda que mais tarde, com amor faremos anarquia Desumano e cruel, bilhões de robôs, escravos da engrenagem Sejam donos do seu tempo Vem cantar agora, vem mudar a história Vem viver sem hora, vem mudar a história