Enquanto o vento sopra todos ancoram juntos a este navio, Sinto que estou mais duro que as rochas do fundo do mar. Apenas eu habito em minhas próprias causas perdidas enquanto navego O vento sopra longe o mastro e a bandeira a balançar. Gaivotas em circulo a meu chapéu com uma caveira desenhada, E meus pensamentos ao longe do horizonte a habitar. Ergo minha espada e mando executar ordens, sou capitão! Mais meu papagaio não me fala nem um sermão. Mais uma vez eu sinto o leme a minha mão. A ancora se arrasta sobre o escuro e o azul, Não posso mais remar nem mesmo me animar sobre a condição. Que não tenho mais ninguém para limpar meu convés. Nem para catar as conchas das estrelas do mar. Do que adianta ser um capitão sem a tripulação? Do que adianta ter a areia nos pés? Sem que elas estejam penetrando na tua vida, Ou ao menos lhe mostrando uma digna lição? Mais vou enfrentar o que deve se enfrentar.