Oxalá resolve viajar sozinho para oyó Pra encontrar o seu filho xangô Mas antes que acontecesse o pior Foi consultar o babalaô E viu pelo seu caminho Exu Que pede ao pai para lhe socorrer Mas era artimanha do orixá Que lhe derruba litros de dendê No rio se banhou oxalá Mas Exu tão ardiloso Ainda iria aprontar Por duas vezes tudo então se repetiu E o velho orixá permanecia gentil Por soldados foi levado como se fosse ladrão Esquecido e renegado a sete anos de prisão Ôôô ôôô Faltava água em todo reino de xangô E o rei desolado em desespero Escuta a voz de um babalaô Descobre que existe um prisioneiro Que a mão da injustiça carregou E veio o perdão, a seca acabou Desfeito todo mal no reino de xangô E São Cristóvão vem coberto de axé Sou do bairro imperial e tenho samba no pé Oba oba ê Oba oh babá Me banhei nas águas de oxalá