As rezas nos tempos da insolação De um povo com todo o fervor Ai, Deus do Céu, imploro ao Senhor Chuva sobre a capela de Sebastião Azul sem nuvem, secura, calorão Vida cruel, teu canto foi lamento Terra rachada escrito: Sofrimento Foi sonho d'água, alucinação Foi sonho d'água, alucinação Vamo simbora, a vida reina O novo aponta pra acolá Vamo simbora, o tempo reina O novo aponta pra acolá Quem traz a marca de sobreviver Já disse: Adeus pra nunca mais Cidade Velha, mãe dos meus ais Longe de mim te reescrever O sorriso dos que muito vão viver Afaga a alma, o coração Saudade, teu nome é Castanhão Água, espelho lindo de se ver Água, espelho lindo de se ver Vamo simbora, a vida reina O novo aponta pra acolá Vamo simbora, o tempo reina O novo aponta pra acolá Surdo murmúrio na amplidão Na lembrança da Lua cheia O rosto do pai ainda clareia Malhada Vermelha, mundo bão Jaguaribara, pé no chão Te levo flores no cruzeiro Incendeia o dia inteiro E à noite banha o sertão E à noite banha o sertão Vamo simbora, a vida reina O novo aponta pra acolá Vamo simbora, o tempo reina O novo aponta pra acolá Vamo simbora, a vida reina O novo aponta pra acolá Vamo simbora, o tempo reina O novo aponta pra acolá O novo aponta pra acolá O novo aponta pra acolá