Eu gostaria de compreender, porque me cegava, fingia não ver O lado que pesava era sempre o meu Carregando um fardo que nunca me pertenceu Eu gostaria de entender, o que fazia entre parasitas Sugando meu sangue anos a fio, por uma causa há muito perdida O sujeito adormece, vegeta em exilio Enquanto afoga-se, ninguém vira ao seu auxilo Eu gostaria de me perdoar, mas meu coração fora corrompido demais Eu sempre soube que terminaria assim Cada um em seu caminho separado Como bastasse o ditado: Antes solo do que mal acompanhado O que não faria para lhe ter ao meu lado Venderia a alma do próprio diabo O sujeito adormece desperta anos depois Sem ferramentas mal pode, sustentar-se Ontem não volta jamais Das cinzas a fênix renasce de seus restos mortais Abre as asas sobrevoa os céus Renascerá quantas vezes necessário for