Nas esquinas há jovens armados de mágoas Contemplam as cinzas da cidade sem cores Fogem do mundo num gole de bebida É tão preciosa, ainda assim brincam com a própria vida No coração, espinhos, feridas, saudades de uma época passada Lembranças de um ente perdido na estrada Revolta ao ver a família fragmentada A serpente devora a própria calda Regenera-se num ciclo infinito Condenada a devorar-se para sempre Sua vida é um vício, você é um risco A tornar-se dependente da serpente Nas esquinas há jovens amados ou não Buscando prazer para uma vida sem tesão Entediados, no lado errado sem adrenalina Desafiam a própria sorte pra escapar da rotina No colégio, a lição de sempre Garanta seu futuro, não desfrute seu presente Mas eu prefiro ser independente, vocês falam demais Quem muito fala, mente sempre A serpente devora a própria calda Regenera-se num ciclo infinito Condenada a devorar-se para sempre Sua vida é um risco, você é um vício Correrá atrás do rabo eternamente