No silêncio da noite, ruídos na escuridão O trabalho clandestino segue sem oposição A polícia assiste, as câmeras flagram Os vizinhos se calam e o medo persiste Nos sinais garotos vendem seus malabarismos Reviram o lixo, algo que mate a fome Quem dorme nas calçadas sonha não mais acordar Muros mais altos não nos protejem de nós Neste rebanho todo gado que apresentar Sintomas de lucidez, será sacrificado Algo que não me espanta, pois somos a espécie que Gasta a vida inteira para se tornar o (Oposto do que desejava ser) Se eu caminho do lado errado e sou A má influência que corrompe seu filho Muito obrigado sou mesmo um vampiro Não saio na rua enquanto houver Sol (Não coloque sobre meus ombros, um fardo que pertence a atlas) Se eu envergonho a moral e os bons costumes Sou minha moda, me visto assim Não é meu dever, mas faço questão de lembrar Sou minha escolha, a vida é minha (Essa é minha opinião, mudo se um dia convier) Fora uma longa viagem, tántas pedras no caminho Tropecei em mais, do que pude contar Mas se for para ser alguém na vida meu ego devo sacrificar Escolho uma última saída (Fechar os olhos saber que está tudo bem)