E a gente acreditou no ditado Até que a vida nos separou Anos perdendo e procurando a razão Não estava mais onde deixamos Nunca fui bom o suficiente Mas jamais falhei na hora de errar E a gente acreditou no ditado Até que seu significado mudou Anos quebrando e reparando Entre tantos destroços pouco restou Agora somos estranhos, não nos entendemos mais Nos vendemos por ouro de tolo que nos custou a paz Se o ponto final fosse nosso ponto fraco E a felicidade real, não descartável frita de plástico Eu falaria agora não me calaria para sempre Mas nossos sentimentos, um contrato assinado o que não se sente E a gente acreditou no futuro Acumulando objetos erguendo muros Ignorando que a carne perece E a fortuna não salva o que apodrece Uma vida desperdiçada em vaidades Agora a terra encerra nossa validade