Maquinista, ande um pouco mais depressa Eu preciso encontrar o meu amor Mas você não entende a minha pressa Sua demora mais aumenta a minha dor Olhe em meus olhos, veja as lágrimas que rolam Em minhas mãos as flores que estão murchando E essa máquina parece estar parada Eu já não sei se ela está me esperando Ande mais depressa Que não será em vão Minha felicidade Está em suas mãos A tarde chega, o Sol se esconde lentamente E pouco a pouco a noite fria vem surgindo Eu tenho medo, pois não há outra verdade Se chego tarde ela vai estar dormindo Então vou ter que esperar um novo dia Para poder abraçar e te beijar E o maquinista não entende a minha dor Vai lentamente sem ter pressa de chegar Ande mais depressa Que não será em vão Minha felicidade Está em suas mãos