Lá no caminho do gólgota vejo sofrendo O meu amado Jesus a caminhar Pesada cruz em seus ombros ali vai gemendo Não tendo ninguém ao seu lado para lhe amparar Vejo com os olhos da fé os seus passos na areia Vejo o lugar da caveira ali esperar Vejo pregado na cruz com olhar de ternura Orando e dizendo ao pai consumado está Deus o seu pai lá do céu atônito olhando Vendo com dor o seu filho ao calvário subir Tinha poder de livrá-lo daquela amargura Mas era mister nesta hora a escritura cumprir Como um cordeiro de Deus não abriu a sua boca E ao matadouro seguiu sem reclamar Formosura nenhuma havia em seu rosto Pesado por nossos pecados sem nunca pecar