O rio sujo Mortalha de traíras Vazio de corruíras No mato verde colar O pé do homem A verdadeira fera Dentes insanos que comem A primavera Chaleira do meio-dia Na chapa quente do Céu Metáfora da agonia Vermelho rosto sem chapéu Faz inverno no verão E vice-versa O homem-fera tem no seu próprio coração A parte adversa A morte? E Marte? E a sorte? E Sartre? Faz estio que mata o milho e o feijão Faltam água e consciência na cuia do chimarrão