Tô sem grana pra beber cerveja Desce uma cana Que hoje eu talvez veja a grande imagem do meu drama O sangue envenenado dispõe De suas vantagem Vou passar a noite inteira só pensando em sacanagem Tendência alcoolista Quando sento na mesa Tiragostin suave Espetin de calabresa Perder a consciência Já está nos meus planos Desce logo latão Que hoje eu tô salivando O decolonialismo demonstra com clareza Que o capitalismo criou-se na pobreza Na escravização dos povos africanos E na servidão dos povos americanos Amigo barista Traz um litro Pepsi Pra ver se com ajuda A caranguejo desce Uma porção de farofa Outra de vinagrete Que cana quente é foda Tem gosto de gilete O que foi o nazismo no seu apogeu Se não colonialismo no território europeu O que os cara fizeram ali com o povo judeu O sul global do mundo mano também já sofreu Tô sem grana pra beber cerveja Desce uma cana Que hoje eu talvez veja a grande imagem do meu drama O sangue envenenado dispõe De suas vantagem Vou passar a noite intera só pensando em sacanagem A cana vai descendo A mente espairecendo E todo tipo de fuleragem Aparecendo Monogamia, Monocultura, Monoteísmo A Santíssima Trindade por trás do colonialismo O espetinho tá caro Só deu pra comprar um Calabresa borrachuda Que alegra o homem comum É aguardente entrando Na garganta travada E eu pensando em safadeza Na profunda madrugada Tô sem grana pra beber cerveja Desce uma cana Que hoje eu talvez veja a grande imagem do meu drama O sangue envenenado dispõe De suas vantagem Vou passar a noite inteira só pensando em sacanagem Pólvora, boi, serra, plantation Elite Polystation Sonhando em ser Playstation Quando a marvada entra Arranha e me machuca Respeita num é bambu É cana de açúcar Tô sem grana pra beber cerveja Desce uma cana Que hoje eu talvez veja a grande imagem do meu drama O sangue envenenado dispõe De suas vantagem Vou passar a noite toda só pensando em sacanagem