Concorda ruas, une passeios Paralepipetar Abriga a praça O mundo na feira Gente a me transbordar Longa serpente Rios de gente Gente que vai chegar Gente que avança Gente que explode Cores por todo o ar Domingo a feira acorda Feitiço na manhã Abre a magia dos dedos Traz os segredos das mãos Vou desfilando olhos Tanto que quero entrar Dentro do riso do dia Vasto como a manhã O sol recorta a dança das roupas Enche de sombra o chão Desce coqueiros Roda aquarela Gestos de seu pincel Balançam brincos, tingem nos panos Brilhos de fina luz Vendem sapatos Passam coretos Bonecas de algodão Se me pipocam cheiros Vou bola de sabão Quebro crivado de luzes Espalho vidros no céu Cordões de prata e cobre Missanga a luz me traz Acarajé na vontade Alegre de bibelôs