Digo que tudo passa Que a vida é pura trapaça Jogo as cartas na mesa Te mostro um destino cheio de incertezas Provo que o tempo desgasta As tuas emoções tão fartas Mas não sabes te guardar Te entregas assim sem refletir E amas com a febre de odiar E choras sem mesmo notar que vais me destruir. Se moras em meu peito Sabes que não tens o direito De viver jogando a vida Amando sem medir as dores e as feridas O meu corpo é que padece Por ser teu escudo e proteção Vejo que não te esmoreces Tu és cruel meu coração Só vais te corrigir na solidão.