Eh maldita liberdade De colher nos campos De secar os prantos E não ter o que comer Êh aflita liberdade De chorar nos cantos Com vontade de gritar Êh que estrada tão comprida Que os meu pés descalços Nem podem caminhar Saber que somos irmãos Nas mãos, nas ruas e nas construções Saber que somos homens, calados Por todos lados por todos nãos Eh bendita liberdade Libertar ainda que tarde Esse povo sem felicidade