Porteiro, suba e diga àquela ingrata Que aqui espero, não sairei Até não ter lançado em pleno rosto O meu desgosto e a vergonha que passei Não tema, não estou embriagado Vim controlado pra ver se é Se é fato que ela troca os meus abraços Por uns palhaços que vêm ao cabaré E diga a esses trouxas Que bebem e comem Que aqui tem um homem Disposto ao que for Mas diga pra ela Que espero tremendo Sofrendo e gemendo Morrendo de amor Dois anos são passados desde quando Ela chorando me apareceu Dois anos eu lutei para salvá-la Pra tirá-la da miséria em que viveu E tudo para ver se me enganava Me atraiçoava fingindo amar Porteiro suba e diga àquela ingrata Que aqui espero o cabaré fechar E diga a esses trouxas Que bebem e comem Que aqui tem um homem Disposto ao que for Mas diga pra ela Que espero tremendo Sofrendo e gemendo Morrendo de amor E tudo para ver se me enganava Me atraiçoava fingindo amar Porteiro suba e diga àquela ingrata Que aqui espero o cabaré fechar E diga a esses trouxas Que bebem e comem Que aqui tem um homem Disposto ao que for Mas diga pra ela Que espero tremendo Sofrendo e gemendo Morrendo de amor