Tom: A F#m Vou encerrar-me em meu canto Bm7 - vestido de serenata -, C#7 Em que cada olho de china C#m11 Que me vem feito alpargata... F#m Já que não tive potreiras, Bm7 Perfeitas para o pé torto, C#7 Adormecer n'algum rancho C#m11 E acordar menos morto. E7 Amaj13 Quem nasceu para ser "perro", G#7 C#7 "cimarrón", cresce e caminha... Bm7 F#m Pelo ouriçado de tempo, Bm7 C#7 Com cicatrizes de rinha. E7 Amaj13 Já que o rigor rengueia G#7 C#7 E ando longe do estrivo, Bm7 F#m Vou encerrar-me no canto Bm7 C#7 Onde adormeço e ainda vivo. F#m Quero guitarras luzindo Bm7 Na escuridão do meu pranto; C#7 Em cada pelo de crina, C#m11 A claridade do canto. F#m Já que não tenho potreiras Bm7 Pra ensaiar serenatas, C#7 Troquei alianças com a lua, C#m11 Que me aceitou de alpargatas... E7 Amaj13 Quem nasce pra ser matungo, G#7 C#7 Basteriado, geme ao tranco... Bm7 F#m Casco quebrado de pedra, Bm7 C#7 Acostumou-se a ser manco. E7 Amaj13 Já que adormeço - sem rancho, G#7 C#7 Parido pro desconforto -, Bm7 F#m Vou encerrar-me cantando Bm7 C#7 E anoitecer menos morto...