Quando as silhuetas emponchadas deixam a estância E um vento nasce assustando redomões Abre a cortina de uma história campo e flor Destes campeiros habitantes dos galpões Homens e aços encoivarados de sonhar Sangue, mangrulho com propostas de coragem E assinam nomes no esbarrar do cavalo E tem a alma mesclada de céu e pasto Pros cheiros dos pajonais, com breves dos ranchos toscos Mesclam fogos de verões com a manta branca do agosto Os cheiros dos pajonais, com breves dos ranchos toscos Mesclam fogos de verões com a manta branca do agosto Guardam querências e casas grandes de estâncias Abrigam verdes no coração afogado E apertado contra a serpente de arame Traça os ditames dos sonhos e liberdades Estes campeiros com histórias nos garrões Bordando a terra pra matriz das gerações Tem profecias nas seleiras dos arreios E feiticeiros enganam as solidões