Telão, teleiro da minha horta Como vai o senhor teu rei Com sua moura torta? -- Todo dia eu como me bebo -- E na sua viola eu toco! Mas não há de ser nada Oh! Sua malvada Você não sabe o que lhe aguarda O Deus em quem eu creio Tem justiça que não falha Tua mentira tem pernas curtas Com um sopro O Senhor te destruirá E ninguém mais Fará mal ou dano algum Eu vivo sonhando Aguardando o dia Que a onça e a novilha deitarão juntas E um leão faminto Comerá forragem Junto do boi gordo Um lobo fazendo cafuné Num cordeiro Pelos olhos da fé Já posso ver Uma criança levantou da toca a víbora Apanhou sua ximbra e voltou a brincar Letra e música de Roberto Diamanso