Destruíram plantas, construíram prédios Me venderam como privilégio, pra fugir do tédio Uso um pouco de entretenimento Mas em alguns momentos Sinto que isso não traz sentimento Mó vazio por dentro (E até assim) Brotou uma flor neste chão de cimento Pra contrariar de vez todos os acontecimentos Tento reduzir as impunidades aonde eu vivo Aqui onde um oitão na mão, dá mais razão do que um livro Te ensinam amar quem escraviza Achar que é melhor pela estampa da camisa Um trampo, casa, carro, isso é vencer na vida? Em cima de leis falhas, violentas e suicidas Polícia opressora e homicida Ferramenta de controle social O boy esnoba o pobre mais não entende que a mão dele tá em tudo Até nos muros que ele vê como refúgio Eu não consigo ficar mudo, optei pelo protesto Do meu jeito com intuito de pôr fogo no congresso O poder é do povo, nós que manda tá ligado? Se todos derem as mãos o nobre esnobe fica ilhado