Às vezes no céu declaramos a si Que somos mudos, que amamos os surdos. Viver sem enxergar a si impedes De mudar o mundo E ser enganado por tudo. Às vezes assim, vale a pena ler Uma história que nunca acaba. Faria outra vez aquilo Pelas noites de lua cheia, cheias ... Vem aqui em casa, Tomar um pouco de chá de alma Nas manhãs de sábado Que são tão cheias de calma. Às vezes não sei se sou Um caçador de pipas ou de solidão. Guardar um pouco de si Te livra de tolas paixões. Sabendo sem querer que Podemos escolher o inevitável do absurdo. Um Abismo de ilusões, canções que podemos nos perder, Pelo anos que ainda nos penduram. Me conta algo que A noite possa sonhar. Até mais, Somos seres que acreditamos Nas vitórias da vida. Deixa pra lá, viveremos sem traços Definidos e alguns poucos finitos. Não sei se escolho o amor ou a revolução. Preciso pensar em mim e cuidar de minhas maõs. Sabendo sem querer que Podemos escolher o inevitável do absurdo. Um Abismo de ilusões, canções que podemos nos perder, Pelo anos que ainda nos penduram. Me canta algo que A noite possa cantarolá. Agora vou me levantar e contar as horas, sem demora Vou abrir a janela e pensar no agora e no amanhã.