O meu Império chegou na força dos orixás Um acalanto de amor Do mensageiro da paz Orgulho do meu pavilhão Negro-rei dessa nação! Olodum, criador do Ayê e do Orum Pelo homem desobedecido Se sentiu enfurecido Resolveu interferir Ingrata criatura, feriu o próprio semelhante À natureza viveu a dizimar Exu ouviu o chamado de seu pai Se apresentou pra lhe ajudar Nas mãos do menino o poder dos orixás Na fé seu destino se realizou Bençãos de Olorum Luzes de Xangô À humanidade ele pede amor E seguindo a profecia Foi na Bahia onde tudo começou Um dia, o girassol apaixonado, com a sua rosa se casou Ó pai, o! Nesse menino me espelhei! Nas telas, no teatro e na avenida E, se ler é poder Eu sou “ere pra toda vida” A Ricardense se orgulha ao te ver Unir novamente o Orum e o Ayê Fazendo a ponte ao som do Olodum O mundo como Lazaro sonhou É o mesmo que o senhor criou