Um poço de lembranças estranhas retalhos de colcha se desfazem poeiras, teias de aranhas as nuvens distantes desenhadas no teto do quarto essa é a terceira noite e eles me dizem que sou feito de carne e livros sendo a terceira vez eu fui feito de ossos e histórias mesmo que fosse a terceira chance minha pele ainda é papel sépia nem que existissem lágrimas verdadeiras os olhos desenhados a nanquim seriam borrados. Seja livre, tolo, mimado e sincero Tente tocar as nuvens com seus dedos frios Seja belo, nojento, elegante e mortal Escreva seu nome em cada parte de nós Sendo apenas mais um e aquele que faz a diferença Não seja real e você será tudo que importa Essa é a terceira noite Para refazer o que não foi feito Esse é o primeiro nome que recebo no terceiro pesadelo que se repete Três vezes mais tudo estará rasgado pela manhã