Moço, Eu sou mulher da vida, moço Eu sou mulher perdida, moço E não posso ter nenhum perdão Moço, Era minha comida osso A lida, carne de pescoço E o poço tinha água, não Moço, Era uma luta pro almoço A minha fruta era um caroço E nem era nosso o seco chão Mulher dama é como um fundo fosso Não reclama e come rindo o insosso E o grosso amanhecido pão Moço, Larguei a minha gente tudo Ganhei presente de veludo Pensei me mudo com satisfação Moço, Deitei com a serpente em seu ninho Oxente! Eu quero só carinho Dinheiro, moço, quero, não!