Sou cheia de razão quando minto Não creia ser eu quem pensas que sou Acredito na alegria que não sinto Odeio o amor que alguém te causou Estou por trás do teu grande medo Quando a vida não tem explicação Te seduzo à tentação de um desejo Para gozar na tua insatisfação Mas se quiseres tuas contas acertar Pra ficar livre de minha maldade Cobra de mim o que me tens a pagar E eu te darei o fim da eternidade Mas se meu poderoso veneno For antídoto pra felicidade Com os deuses eu te condeno A morrer preso a tua falsa liberdade Não me cobre ser existente Cobra de mim que sou serpente