Os mesmos ainda estão sorrindo Os medos ainda estão servindo Os mesmos ainda estão servindo Os medos ainda estão sorrindo Voe rápido como um avião Perturbando lares, mas Jamais se comportará como um pássaro Sobrevoando os ares da vida Onde não há pressa Apenas peças pregadas Marcando tempo em pegadas Por isso vivo essa fresta chamada presente Por onde coleciono diamantes e Sempre diferentes dos de antes, não Menos significantes É que adiante vem descoberta Talvez da terra distante Onde os guardarei na caverna das promessas Da minha história No reviver de minhas memórias No relembrar das minhas vitórias No que me constitui no agora, ademais Deixo às minhas cicatrizes o papel De registro das negligências pelas quais fui réu Foda que O advogado nunca esteve aqui Então fiz o advogado do diabo Pra me arrepender feliz E me valeu Já que sou eu e minha fé Eu da cabeça ao pé Eu e eu de rolé Até poder encontrar minha preta E virar eu e minha mulher É a nossa briga, menos cansativa É a que não se resolve em pé Pra renovar a fé Nesse mundo imundo e fodido Eu faço planos, quero tudo Pique filho de rico Eu vivo o risco É tudo ou nada e Meus rabisco Na quebrada São sinais que providências Já estão sendo tomadas! Os mesmos ainda estão sorrindo Os medos ainda estão servindo Os mesmos ainda estão servindo Os medos ainda estão sorrindo Eu juro que vim puro Esse mundo é que é negligente Malícia é pra corja de inúteis Eu quero é a versão dos inocentes, na história Do ouro e da prata Sempre houve sangue e correntes Sombra e água fresca é mato E mato mata muita gente, queria Nem fazer questão Me alimentando só de vento Mas pro que faço e penso Preciso de espaço e tempo E tempo pra fazer dinheiro Sem mandar tudo pro espaço Eu faço fumaça pro vento e O vento vem guiar meus passos Uma espécie de oráculo Que me lembra de agosto a agosto Os gestos da dona Socorro E a bênção contra o mau agouro, o coro Cantado no culto, o gosto pela cor do coro Meu choro, as roupas do corpo, planos contra Sérgio Moro Maluco Eu sinto um tom meio místico nessa piada E sempre quem vai dar risada É quem entendeu a parada, saca? Tipo charada e tem a ver com amor Amor e suas políticas Política e dor, senhor Olhai por cada detento dessa nação Na prisão, ou dentro dos busão Calcanhar cinzento, pés no chão Como raízes Pele preta pede Sol Cidadão em meio às crises Quer saber de futebol Manipulam as diretrizes Os moleque passam cerol E ao invés de falar de hit Eu vim falar de Pinhosol Paz, justiça e liberdade à toda Marielle Franco Todo Rafael Braga do País Paz, justiça e liberdade Paz, justiça e liberdade Paz, justiça e liberdade Paz, justiça e liberdade Os mesmos ainda estão sorrindo Os medos ainda estão servindo Os mesmos ainda estão servindo Os medos ainda estão sorrindo