Se cê tivesse que tirar uma vida, pra salvar esse mundo de merda? Pra mim é uma questão complicada Já que esse mundo me fez ser excluído Me pergunto se a minha missão é certa De um dia fazer um assassinato Quem diria que isso se tornaria minha meta Tudo é como um bater de palmas Como uma morte sutil Ou tipo problemas familiares Que me fazem lembrar de traumas Que deixam um olhar sombrio Que escuta o corte das facas Que escuta o som das balas Hoje o caos não me incomoda mais Sinto que nada me abala Pois um certo monstro me ensinou A me valorizar e a trazer seu fim Mas não é simples assim Só com o tempo eu aprendi Que esse monstro faz parte de mim Sempre dizem que eu tenho talento pra isso Sei que eu não devo ser dominado pelo vício Eu sou sutil como uma víbora Diferente do que você pensou Um veneno que é antídoto A diferença entre o bem e o mal Não importa é o fim desse mundo A não ser que eu traga o fim Que eu traga o fim De um certo monstro Tudo que eu aprendi foi com a própria morte A me arriscar sem contar com a sorte Pra vencer minhas dificuldades Eu aprendi que não basta ser forte É que vi vários demônios na forma de humanos E conheci um humano na carcaça de um monstro Me fez aprender que aparência não molda o que somos Mas às vezes machucamos pra proteger quem amamos Talvez isso nem tava nos planos Tipo eu que nunca planejei nada até o próximo ano A hora de tomar decisões tá se aproximando Não posso cometer enganos Eu preciso estar disposto A guardar boas memórias Com lágrimas no meu rosto Boto um fim nessa história Sutil como uma víbora Diferente do que você pensou Um veneno que é antídoto A diferença entre o bem e o mal Não importa é o fim desse mundo A não ser que eu traga o fim Que eu traga o fim De um certo monstro