Rionegro e Solimões

Vida de Peão

Rionegro e Solimões


É o fim da festa acabou-se a emoção
Já se ouve choro nos braços de um peão
É a morena soluçando no final da abertura
É o momento da partida dos amantes da loucura

Ergue o arreio não esqueça o laço
Deixe a lembrança leva um abraço
Todo peão quando deixa uma cidade
Leva sempre um amor na garupa da saudade

Em busca de vitória sempre esquece o perigo
O arreio é o travesseiro o chapéu é o grande amigo
Acalenta os seus sonhos sobre o teto da madrugada
Em cada festa um amor no coração só uma amada