Quando a janela se fecha e se transforma num ovo ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta e o meu olhar tem razões que o coração não frequenta por favor diz-me quem és tu, de novo? Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre e toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta quem sou eu para negar que a tua presença em arrasta? Quem és tu, na imensidão do deslumbre? As redes são passageiras as arquitecturas da fuga de toda a água que corre de todo o vento que passa quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça e vejo nascer no espelho mais uma ruga quando o tecto se escancara e se confunde com a lua a apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela por favor, diz-me que és alguém, de novo