Quem pode, pode, se sacode, explode Se sacode, explode no jogo ô Quem pode, pode, veste a fantasia Ou é só folia o ano todo Só você Enche minh'alma de alegria e prazer Dá ao Sol o mais sublime amanhecer Quero lhe abraçar e desejar Muitos anos de existência Oh! Meu Rio de Janeiro Mar aberto sob o sol Como é belo o seu arrebol! Quando Estácio de Sá aqui chegou Em plena natureza com heroísmo lhe berçoou Oh! Bela, formosa, eterna capital Do povo carioca tão legal Lar doce lar que o senhor abençoou Enchendo o Rio de amor E a nobreza lhe abraçou Na Colônia, na Coroa Imperial E logo a República chegou Sempre encantando o seu porte natural Num turbilhão de luz e cor A boemia e o alegre carnaval Mulatas, poesias e humor Faz sua vida tão arteira e cultural