Vem lá o rico Dalasam Vem pelas duas da manhã Canal do drink de maçã Na contenção É o terror dos Rockingham No degradé do Ray Ban Rapando pelo Butantã O jatinho tá bom? Doce sem Camaro, é o néctar, é o flan Viver é mais do que ter o que comer É ter o soul, blowman É parar e pedir s'il vous plaît du vin E ter a cara nas TV, radio e Magazã C'est combien? Ver nós ser campeão Dar pelo mundão esse peão Dos guetos a Cannes, eu quero o leão Mais do que um amor e um bilhão Dá o nome? Cê é mesmo o vilão! Eu era simplão, sem Glan Do grego, não vi Lágran Neguin no voo da TAM Rl de titã Daqui posso ver que poucos serão Vitor, Lubutã Quer o quê? Né tru Se não tran Se não plan Tá aqui. Quanto custou? Sabe? Quanto custou? Sabe? Eu posso não ser o príncipe encantado do meu príncipe encantado Mas eu sou Dalasam, seu pred Se entregue ao tun-tun-tun do Dalasam Sem tédio Do alto dos prédios eu bolo um amanhã Dalasam Me chamam Zeitgeist, Art Noveau daqui Dalasam, flagra, sabe quem é o Dalasam? Negros, gays, rappers, quantos no brasil? Deve haver vários Tantos tão bons quanto os foda Que rima uma cota Tirando os que tão, né e ninguém nota Do fundo do sul da América Entre o hi-tech e o rural É claro que as ruas aqui precisam viver Stone Wall Sampa pede outros rebeldes Panters black, orgulho da pele Dalasam é um vilarejo no irã Onde nascem os rebeldes sem palco e sem fã Minha cara é bem mais que um milhão É ver a casa das pessoas aceitarem elas como um Dalasam, seu pred Se entregue ao tun-tun-tun do Dalasam Sem tédio Do alto dos prédios eu bolo um amanhã Dalasam Me chamam Zeitgeist, Art Noveau daqui Dalasam, flagra, sabe quem é o Dalasam? D-a-l-a-s-a-m Filhote de bamba Terror dos mambembe É o d-a-l-a-s-a-m Eu ligo as pessoas Eles ligam as sirenes Dalasam, seu pred Se entregue ao tun-tun-tun do Dalasam Sem tédio Do alto dos prédios eu bolo um amanhã Dalasam Me chamam Zeitgeist, Art Noveau daqui Dalasam, flagra, sabe quem é o Dalasam?