Eu sou um peão de estância Nascido lá no galpão E aprendi desde criança a honrar a tradição Meu pai era um gaúcho Que nunca conheceu luxo Mas viveu folgado enfim E quando alguém perguntava do que ele mais gostava O velho dizia assim Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher É disso que o velho gosta é isso que o velho quer Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher É disso que o velho gosta é isso que o velho quer E foi assim que aprendi A gostar do que é bom A tocar minha cordeona, cantar sem sair do tom Ser amigo dos amigos Nunca fugir do perigo, meu velho pai me ensinou E eu que vivo a cantar Sempre aprendi a gostar do que o meu velho gostou Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher É disso que o velho gosta é isso que o velho quer Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher É disso que o velho gosta é isso que o velho quer Saí da minha fazenda E me soltei pelo pago E hoje tenho uma prenda para me fazer afago E quando vier um piazinho para enfeitar nosso ninho mais alegria vou ter E se ele me perguntar do que se deve gostar como meu pai vou dizer Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher É disso que o velho gosta é isso que o velho quer