É quase meia-noite E eu, nessa mesa de bar Bebendo pra esquecer Aquela que me faz chorar Entre uma garrafa e outra Os modão vão judiando E esse coração bobo Pouco a pouco, se matando Sou mais um homem escravo De uma paixão mal resolvida Mais um que caiu nas garras De uma mulher bandida Vai a noite, vem o dia E essa doença não sara Já tem quase uma semana Que eu tô na rua, enchendo a cara Bebo, bebo E choro de verdade Choro, choro E morro de saudade Um homem apaixonado Longe da mulher que ama Passa as noites acordado E nem sequer olha na cama E o dono do boteco É seu melhor amigo, agora E todo modão, parece Estar contando a sua história Já tentei entrar em casa Usando a chave do carro Até já queimei a boca Tentando acender o cigarro Se essa mulher não voltar Eu acho que só tem um jeito É modão comendo solto E cachaça queimando o peito Bebo, bebo E choro de verdade Choro, choro E morro de saudade Bebo, bebo E choro de verdade Choro, choro E morro de saudade