Adeus, casa de farinha Nada no mundo me afoba Onde eu durmo à tardinha Na sombra d’uma algaroba Adeus, casa de farinha Nada no mundo me afoba Onde eu durmo à tardinha Na sombra d’uma algaroba Do alpendre logo se nota Um cheiro de mungunzá Tem carne seca no forno, feijão de corda, cará Tem pato no tucupi, porco de engorda, preá Um poço com chafariz, pirão, paçoca, ingá Tem carne seca no forno, feijão de corda, cará Tem pato no tucupi, porco de engorda, preá Um poço com chafariz, pirão, paçoca, ingá Do alpendre logo se nota Um cheiro de mungunzá Adeus casa de farinha Terreiro de mandioca Vão embora as moreninhas Que me davam tapioca Adeus casa de farinha Terreiro de mandioca Vão embora as moreninhas Que me davam tapioca Nem talo de um garajau Nem rastro do guaxinim Se há farinhada indagora, falta um pedaço de mim Mas nos porões da memória mora a cantiga que eu fiz Toda manhã me consola, ao céu de cores anis Nem talo de um garajau Nem rastro do guaxinim Se há farinhada indagora, falta um pedaço de mim Mas nos porões da memória mora a cantiga que eu fiz Toda manhã me consola, ao céu de cores anis Adeus casa de farinha Terreiro de mandioca Vão embora as moreninhas, iê, iê Que me davam tapioca Adeus casa de farinha Terreiro de mandioca Onde eu durmo à tardinha, iê, iê Na sombra d’uma algaroba