Una sera di dicembre nel centro di milano, Quanti uomini in rosso e bambini davanti alle vetrine, Tra uno sguardo profondo e il respiro che diventa fumo lui si innamorò; Lei se ne accorse dagli occhi e azzardò un sorriso, Scivolarono sempre più stretti nel mare delle strade piene, Col natale che arriva di corsa è un gioco del destino Incontrarsi qui, Non mi è successo mai Di sentirmi così: Lui le labbra alle sue labbra avvicinò, Si spensero le vie E in un istante appena La strada si vuotò. Amore, amore, amore devi pensare a te, Lui le disse cercando i suoi occhi, devi pensare a te E nel lento passare di un tram le parlò di coraggio Poi le prese le mani un po' fredde, le scaldò tra le sue Camminare, parlare, dimenticare il tempo, Nei cappotti abbracciati volare nel sole di isole lontane; Si voltò con lo sguardo smarrito Disse: non lo so, Se sia giusto o no; Porto insieme a me troppi anni non miei Con un uomo che non ride o piange mai, Che ne sarà di lui, Lui senza di me, Che ne sarà di noi. Amore, amore, amore devi pensare a te, Lui le disse afferrandole un braccio, devi pensare a te E nel caldo vociare di un bar lei parlò di contatto Di qualcosa di forte che sento e che mi fa paura. Amore, amore, amore ferma questo attimo Tienilo con te e non scordarlo. Ventidue dicembre nel centro di milano, Che milano è già tutta in casa, aspetta natale e un po' di sole, Lei salì sopra un taxi, Io la vedo ancora Mentre se ne va. Uma noite de dezembro no centro de Milão, Quantos homens de vermelho e crianças diante das vitrines, Entre um olhar profundo e a respiração que vira vapor ele se apaixonou; Ela se deu conta dos olhos e arriscou um sorriso, Deslizaram sempre mais apertadas em um mar de ruas cheias, Com o natal que chega correndo é um jogo do destino Encontrar-se aqui, Não me aconteceu nunca De me sentir assim; Ele os lábios nos seus lábios aproximou, Se apagou os caminhos E em um instante apenas A rua se esvaziou. Amor amor amor tem que pensar em ti, Ele lhe disse buscando os seus olhos, tem que pensar em ti E no lento passar de um bonde lhe falou com coragem Então lhe pegou as mãos um pouco frias, lhe esquentou entre as suas Ir, falar, esquecer o tempo, No capote abraçado voar no sol de ilhas distantes, Se voltou com o olhar perdido Disse: não sei, Se seja justo ou não, Levo junto para mim muitos anos não meus Com um homem que não ri ou nunca chora, Que será dele, Ele sem mim, Que será de nós. Amor, amor, amor tem que pensar em ti, Ele lhe disse agarrando um braço, tem que pensar em ti E no calor do falatório de um bar ela falou de contato De algo forte que sinto e que me dá medo. Amor, amor, amor pare este momento Mantenha-o contigo e não o esqueça. Vinte e dois de dezembro no centro de Milão Que Milão já é em casa, espera o natal e um pouco de sol, Ela sobe no táxi, Eu a vejo ainda Enquanto ela vai embora.