Horas de solidão, horas de fado No meu andar perdido, a razão Horas de ser poema amargurado A falar de pecado e de traição Horas de ser poema e não poder Gritar, gritar até que fique rouco O meu castigo de viver viver Castigo de não ser ainda louco Horas de solidão recomeçadas De cada vez que fico só assim Horas que vão ficar em mim paradas Até que novo amor renasça em mim