A gente ama, desama, reclama Depois se separa Num canto da mente foi Cauterizado o amor que passou Aquela ferida que tanto ardia, parece curada Não resta mais nada, o vento levou Até que o destino nos pregue uma peça É vida que segue O que não se vê, parece que morre Isso é tão natural Que grande engano Pois basta um encontro no acaso do tempo É um frio na espinha, abala geral E quando eu penso que esqueci da criatura Ela consegue sacudir minha estrutura Ontem, alguém que me ensinou o verbo amar Hoje é ninguém, mas sempre volta a incomodar E quando eu penso que esqueci da criatura Ela consegue sacudir minha estrutura Ontem, alguém que me ensinou o verbo amar Hoje é ninguém, mas sempre volta a incomodar