Pego a viola, olha lá fora já vou embora, vou passear Melancolia, desarmonia, rancores contidos deixo pra trás, vou passear Levo alegria que nem criança eu vou plantando fé e esperança no coração de quem me escutar Canto as canções que o povo gosta o povo é quem faz o "trem" andar Ônibus lotado, o falatório é geral Ô moço, será que vai ter guerra Quem é do bem, quem é do mal Eu vou ficando por aqui A gente se vê se deus quiser Quando chegar eu vou dormir E eu vou cantar com muita fé Você canta daí que eu canto de cá Tá combinado pode começar Você canta daí que eu canto de cá Tá combinado pode começar Eu seguro a enxada como um guerreiro No meu violão tenho confiança Nasci na fazenda sou boiadeiro Sou cantador desde criança Mineiro do Vale do Mucuri Divisa de Minas com Bahia Teófilo Otoni é o meu lar, gosto daqui Passeio às vezes no "Jequi" Diferenças não vão nos desunir Somos frutos nascidos do mesmo chão Você canta de lá que eu canto daqui Aos acordes do meu violão A história desse chão escrevemos dia a dia Nossas pedras preciosas nosso humor que contagia Se a política falhou e esqueceram desse povo que com a fé no dia a dia acredita em um mundo novo Você canta daí que eu canto de cá Tá combinado pode começar Você canta daí que eu canto de cá Tá combinado pode começar Como criança feliz Vivendo a esperar Que as mudanças no país aqui também possam chegar Você canta daí que eu canto de cá Tá combinado pode começar Você canta daí que eu canto de cá Tá combinado pode começar Eu seguro a enxada como um guerreiro No meu violão tenho confiança Nasci na fazenda sou boiadeiro Sou cantador desde criança Mineiro do Vale do Mucuri Divisa de Minas com Bahia Teófilo Otoni é o meu lar, gosto daqui Passeio às vezes no "Jequi" Diferenças não vão nos desunir Somos frutos nascidos do mesmo chão Você canta de lá que eu canto daqui Aos acordes do meu violão