Nós só queremos que a vida tenha sentido Nós já cansamos de andar por aí sem destino A gente morre, nasce, cresce todo dia, na vida Como jogar sem ter nenhuma chance Como gritar se a voz não chega ao alcance Nossa viagem é coragem de viver A gente quer viver, viver Ô, ô, ô, são casas, senzalas Ô, ô, ô, aldeias, favelas Ô, ô, ô, são tribos guerreiras Que lutam pra viver Quando o grito de Zumbi Na manhã pudesse ouvir Quando a sede de poder não existir Quando o sol varrer o chão, de toda podridão Será quando Deus quiser, será quando permitir Ô, ô, ô, são casas, senzalas Ô, ô, ô, aldeias, favelas Ô, ô, ô, são tribos guerreiras Que lutam pra viver